NA SOMBRA DA MENTIRA
Manuel Amaro Mendonça
Foi a abordagem de um desconhecido, que afirmava possuir informações do seu passado, que levou Gabriel a investigar o mistério que envolvia a sua paternidade.
Com parte dos intervenientes falecidos, ou em péssimas condições mentais, a investigação tornou-se um puzzle difícil de resolver.
Ele estava longe de imaginar a sombria trama de crimes, segredos e mentiras que iria encontrar.
Suzete
Póvoa de Lanhoso
Há quem domine a bola, e há quem tenha o mesmo jogo de cintura aliado à criatividade.
É o caso do Manuel Amaro Mendonça . Driblar ideias e passá-las para o papel com rapidez e eficácia é talento que não deixa por mãos alheias. Desde que descobriu aquele poder libertador que a escrita proporciona, não mais parou. Terras de Xisto, Lágrimas no Rio, Daqueles Além Marão, Entre o Preto e o Branco, A Caixa do Mal e Na Sombra da Mentira são testemunho disso mesmo: sucesso atrás de sucesso. No entanto, o sucesso merecido não lhe serve de almofada de descanso. A cada obra, o compromisso de superação está sempre saliente. Quando achamos que chegou ao topo, ele desafia o céu!
Creio que é a melhor forma de resumir este livro: desafiou o céu e saiu a rir-se. Tão simples como isso.
É que depois de ler a primeira página, temos de arranjar tempo para ir até ao fim, dê por onde der. Um registo inédito muito bem conseguido. Não tenho dúvidas que o próximo desafio vai ser até à lua ou para lá disso. E só posso babar de orgulho.
O céu já não é o teu limite, Amaro, é muito mais além!
Lucinda
Oliveira do Hospital
Primeiro, o nome do autor, porque o considero muito, porque é um belíssimo escritor, porque lhe auguro muitos sucessos, porque penso que é um nome a ser catapultado no panorama literário português. Há quem o seja mais e mereça menos!
Depois, o nome do livro, o seu último, que acabei de ler anteontem.
O que senti? O que penso?
Li-o freneticamente, com uma vontade crescente de decifrar toda aquela teia misteriosa. Portanto, “suspense” não falta nesta obra. Pelo contrário.
Penso que só uma pessoa com uma grande verticalidade, se pode interessar tanto pelo triunfo da verdade sobre a mentira, da justiça sobre a injustiça, da bondade sobre a crueldade. O Manuel Amaro Mendonça versa estes temas frequentemente.
Conduz-nos muitas vezes em viagens ao passado. Com tristeza, verificamos que muita coisa má ainda se reflecte no presente.
As tramas são bem concebidas e têm coerência. Tudo bate certo.
Depois, a sua escrita é limpa e fluida. Lê-se bem. É inteligível, mesmo que muitas vezes, use termos regionais, gírias e linguagens diferentes (como neste caso o galego), compreende-se perfeitamente. Não gosto de livros que é preciso ler com o dicionário ao lado. Penso que não é por aí que se encontra o valor da literatura.
Na sombra? Sim, a mentira é sombria, mas não podemos desistir de enxergar a verdade mesmo por entre as sombras.
Há muitos esqueletos nos armários, mas impõe-se urgentemente expurgar a podridão e exultar o bem. Mesmo que doa, há que fazer a catarse.
Foi o que senti, lendo o teu livro, querido amigo.
Por isso e muito mais, deixo-te uma palavra de gratidão e incentivo: CONTINUA!
Fernando
Porto
De toda a obra literária do Manuel Amaro Mendonça penso ter lido todos os livros, e continuarei fiel à sua escrita, às suas estórias, à História neles apresentada, ao enriquecimento que adquiro e que, muitas vezes, resvala para alguns textos que escrevo.
Hoje acabei de ler este triller fantástico, uma nova inscrição do autor no género policial, um desafio que ele vence claramente com uma história entremeada de realidade e ficção, com personagens e cenários que existiram e existem, pelos meandros da sua terra natal, São Mamede de Infesta.
É quase impossível parar a leitura, nem que seja só para tomar um café, ou contar as serras no horizonte para descansar a vista. Não há um momento de sossego nesta narrativa, ninguém desliga a televisão quando vai ser marcado um penálti, a vertigem da leitura não concede o direito a parar a queda e voltar ao ponto de partida, embora o enredo da história seja isso mesmo; uma trama circular que começa por nos intrigar e termina retornando aos primeiros capítulos com as intrigas resolvidas, ou quase.
Para quem se inicia no género policial, temos aqui um artista bem preparado - Manuel Amaro Mendonça -, a quem agradeço o prazer que me deu ler este seu livro.
António
V.N. Santo André
Tenho tido aqui o teu livro na secretária a espera do momento certo para iniciar a sua leitura, esse dia foi hoje, pois tinha umas horas vagas, e sabia se o começasse a ler não conseguia parar sem o terminar. Hoje foi o dia que iniciei e acabei só quando chegou a altura de transladar o corpo para o jazigo onde estava a sua amada. Como já nos habituaste nos teus livro o enredo absorve nos e cada capitulo faz que não paremos de ler. Posso dizer que foram 8 horas bem agradáveis a ler este teu livro.
Só te quero agradecer mais esta tua história e continua.
Um grande abraço e parabéns
Adriano
Vila Nova de Foz-Côa
Vou ler só as primeiras páginas... Pois sim. O enredo, a riqueza dos pormenores com que descreve os intervenientes ..."Os bombeiros de fardas novas e dourados reluzentes...instrumentos musicais ofuscantes de tão polidos...com os troantes bombos e tambores que faziam tremer o peito..." prendem-nos de tal forma que nem deu para fazer uma pausa. Gostei muito do final. Parabéns. Fico à espera do próximo
António
Coimbra
Leitura envolvente e cativante. Depois de começar a ler não consegui mais parar. Parabéns